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Traficantes usavam mergulhadores para esconder drogas em navios

Publicado em 05/06/2025 por Adventury

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Grupo de São Paulo atuava com apoio de mergulhadores no Espírito Santo

Uma operação das forças de segurança revelou um esquema sofisticado de tráfico internacional de drogas, no qual mergulhadores profissionais do Espírito Santo eram contratados por uma organização criminosa de São Paulo para esconder cargas de entorpecentes em navios cargueiros. As embarcações tinham como destino final portos na Europa, onde a droga era retirada de forma clandestina.

Segundo as investigações, os mergulhadores eram responsáveis por instalar compartimentos com cocaína nos cascos dos navios enquanto estavam atracados em portos capixabas. O objetivo era garantir o transporte da droga sem que as autoridades portuárias percebessem, aproveitando brechas na fiscalização e a dificuldade de acesso aos locais submersos das embarcações.

As ações foram descobertas após meses de monitoramento por parte de unidades especializadas no combate ao tráfico internacional, que atuaram em conjunto com forças federais e estaduais para desmantelar a rede criminosa.

Mergulhadores recebiam altos valores por cada operação

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De acordo com os investigadores, os mergulhadores contratados pela organização recebiam pagamentos elevados por cada serviço realizado. Em alguns casos, os valores ultrapassavam dezenas de milhares de reais por missão, considerando o alto risco envolvido e a complexidade da tarefa.

Os criminosos utilizavam equipamentos de mergulho profissionais, operando durante a madrugada para evitar detecção. A droga era acondicionada em compartimentos magnéticos e acoplada aos navios com extrema precisão. Todo o processo era realizado com planejamento logístico minucioso, contando com o apoio de pessoas infiltradas no ambiente portuário.

A escolha do Espírito Santo se deu pela posição estratégica dos portos da região, com tráfego constante de navios internacionais e menor fiscalização em comparação a outras áreas mais vigiadas do país.

Investigação identificou conexões com o tráfico internacional

As autoridades confirmaram que o grupo investigado tinha conexões diretas com cartéis de drogas da América do Sul e compradores na Europa. As cargas saíam do Brasil com destino a países como Bélgica, Holanda e Espanha, onde eram desembarcadas de forma clandestina por integrantes da rede.

O grupo paulista liderava a logística da operação, atuando com base em São Paulo, onde concentrava o planejamento, financiamento e distribuição da droga. Já os mergulhadores do Espírito Santo eram contratados para atuar diretamente no porto, sendo considerados peças fundamentais na execução das ações.

A operação que revelou o esquema contou com a colaboração de agências internacionais de inteligência e faz parte de um esforço conjunto para conter o tráfico por rotas marítimas.

Prisões e apreensões foram realizadas durante a operação

Durante a operação, diversas pessoas foram presas, incluindo suspeitos de chefiar o esquema, intermediários e mergulhadores diretamente envolvidos nas ações. Também foram apreendidos equipamentos de mergulho, celulares, computadores e documentos que comprovam o envolvimento dos suspeitos com o tráfico.

Parte da droga também foi localizada durante a investigação, incluindo carregamentos prontos para envio e materiais usados para camuflagem. A polícia identificou locais usados como pontos de apoio e armazenagem, como galpões próximos ao litoral e imóveis alugados para ações logísticas.

A operação continua em andamento, com novas diligências previstas e buscas por outros envolvidos, incluindo possíveis cúmplices em outros estados e até no exterior.

Autoridades destacam sofisticação do esquema criminoso

Especialistas em segurança pública destacaram a complexidade do esquema desarticulado, que demonstra o grau de profissionalização de organizações criminosas que atuam no tráfico internacional. O uso de mergulhadores para ocultar drogas submersas em embarcações representa um desafio adicional às forças de fiscalização portuária.

A investigação também acende o alerta para a necessidade de maior vigilância nos portos brasileiros, bem como o fortalecimento das ações de inteligência e cooperação internacional. Segundo os agentes envolvidos na operação, é fundamental investir em tecnologias de monitoramento subaquático e ampliar a integração entre os órgãos federais e estaduais.

veja tambem: Aeronave roubada na fronteira sul do Brasil é encontrada no Paraguai

A expectativa é de que os resultados da operação contribuam para enfraquecer uma importante rota de escoamento de entorpecentes, além de servir como base para outras investigações em curso contra o tráfico transnacional.


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