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“Prefiro Lula”: em mensagens, Mauro Cid ironiza possível candidatura de Michelle Bolsonaro à presidência

Publicado em 19/05/2025 por Adventury

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Mensagens trocadas entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência, revelam críticas internas à possível candidatura de Michelle Bolsonaro à Presidência da República em 2026. Em um dos trechos, datado de janeiro de 2023, Cid afirmou: “Prefiro Lula”, ao comentar a hipótese de Michelle disputar o cargo.

As conversas foram obtidas por investigadores no contexto de inquéritos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao todo, são 158 mil mensagens reunidas em mais de 20 mil arquivos analisados. Em um dos áudios enviados a Wajngarten, Cid afirma que Michelle “vai ser destruída” se tentar concorrer, sugerindo que a ex-primeira-dama teria “muita coisa suja” que poderia vir à tona durante uma campanha.

Wajngarten, por sua vez, respondeu dizendo que também não apoiava a candidatura de Michelle e que os filhos de Bolsonaro provavelmente compartilhavam da mesma opinião.

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Nas trocas de mensagens, os dois debatem possíveis nomes para substituir Bolsonaro em caso de inelegibilidade, cogitando inclusive um nome evangélico de fora da política tradicional, como o pastor Silas Malafaia.

Os diálogos também tratam de temas sensíveis do entorno bolsonarista, como os escândalos das joias sauditas, os cartões corporativos da Presidência, e os dados de vacinação de Bolsonaro no sistema do SUS — que, segundo Cid, teriam sido adulterados. “Fake. Não”, respondeu ele quando questionado por Wajngarten sobre a suposta vacinação do ex-presidente.

Outro ponto abordado foi a preocupação com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e com uma eventual prisão de Bolsonaro. Cid chegou a dizer que estava sendo monitorado e demonstrou temor de também ser preso — o que acabou ocorrendo em maio de 2023. Ele voltou à prisão em março de 2024.

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As conversas mostram ainda articulações para construir respostas à imprensa e elaborar estratégias jurídicas e comunicacionais para enfrentar as investigações em curso.


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