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França, Canadá e Reino Unido ameaçam sanções contra Israel se ofensiva em Gaza continuar

Publicado em 19/05/2025 por Adventury

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Os líderes da França, Canadá e Reino Unido intensificaram a pressão sobre Israel e alertaram que poderão adotar sanções caso o governo de Benjamin Netanyahu não interrompa a ofensiva militar na Faixa de Gaza e não facilite o acesso à ajuda humanitária.

Em uma declaração conjunta divulgada nesta segunda-feira (19), o presidente francês Emmanuel Macron e os primeiros-ministros canadense, Mark Carney, e britânico, Keir Starmer, condenaram o que classificaram como “ações escandalosas” de Israel. O trio também criticou declarações recentes de membros do governo israelense, afirmando que a “linguagem odiosa” utilizada e o deslocamento forçado de civis violam o direito internacional humanitário.

Os líderes reconheceram o direito de Israel de se defender após os ataques de 7 de outubro de 2023, que deixaram 1.218 mortos e resultaram no sequestro de 251 pessoas por militantes do Hamas. No entanto, classificaram como “totalmente desproporcional” a escalada militar em Gaza e afirmaram que “não ficarão de braços cruzados” diante da situação.

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Nesta segunda-feira, Israel permitiu pela primeira vez em mais de dois meses a entrada de caminhões com suprimentos em Gaza, mas a ONU considera a ajuda ainda insuficiente diante da crise humanitária.

Macron, Carney e Starmer também reiteraram apoio à criação de um Estado palestino como parte de uma solução de dois Estados. Segundo eles, os três países estão “determinados a reconhecer um Estado da Palestina” e pretendem colaborar com a Autoridade Palestina, parceiros regionais, Israel e os Estados Unidos para construir um consenso sobre o futuro de Gaza, com base no plano apresentado pelos países árabes.

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Israel justifica a ofensiva como uma tentativa de eliminar o Hamas, que ainda mantém 57 reféns em Gaza — 34 deles já declarados mortos, segundo o Exército israelense. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mais de 53.486 pessoas morreram desde o início da ofensiva, número considerado confiável pelas Nações Unidas.


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