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Banco Central: R$ 9,7 bilhões em valores esquecidos ainda podem ser resgatados

Publicado em 10/06/2025 por Adventury

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Recursos esquecidos somam quase R$ 10 bilhões

O Banco Central anunciou nesta terça-feira (10) que ainda existem cerca de R$ 9,7 bilhões esquecidos em contas bancárias, consórcios e outras instituições financeiras no Brasil. Os dados, atualizados até abril de 2025, mostram que milhões de brasileiros e empresas ainda não resgataram valores a que têm direito.

Desse total, R$ 7,58 bilhões pertencem a cerca de 47,4 milhões de pessoas físicas, enquanto os R$ 2,16 bilhões restantes são devidos a 4,29 milhões de empresas. O sistema de valores a receber, administrado pelo Banco Central, permite verificar gratuitamente se há quantias disponíveis para resgate.

Como consultar e resgatar os valores

A consulta aos valores esquecidos pode ser feita exclusivamente por meio do sistema oficial de valores a receber. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas, incluindo os herdeiros legais de titulares falecidos, podem verificar se há recursos disponíveis em nome próprio ou de terceiros.

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Para acessar o sistema, é necessário ter uma conta gov.br com nível de segurança prata ou ouro, além de habilitar a verificação em duas etapas. Após o login, o cidadão poderá verificar os valores disponíveis e solicitar a devolução por meio de uma chave PIX.

  • Se o cidadão não possuir uma chave PIX, será necessário entrar em contato com a instituição financeira responsável pelo valor.
  • No caso de falecidos, apenas herdeiros, inventariantes ou representantes legais podem realizar a consulta e solicitar o resgate, mediante preenchimento de termo de responsabilidade.

O sistema também apresenta um histórico das consultas realizadas e orientações específicas para casos de contas conjuntas ou múltiplas titularidades.

Solicitação automática está disponível

Desde o dia 27 de maio de 2025, o Banco Central oferece a possibilidade de solicitação automática dos valores a receber. Essa funcionalidade permite que, ao identificar valores disponíveis, o sistema autorize automaticamente o envio do dinheiro à conta vinculada à chave PIX cadastrada.

Para aderir à funcionalidade, o cidadão deve:

  1. Entrar no sistema com conta gov.br nível prata ou ouro.
  2. Possuir uma chave PIX cadastrada do tipo CPF.
  3. Habilitar a opção de solicitação automática.

Com isso, os valores serão creditados automaticamente pelas instituições financeiras sem a necessidade de registrar novos pedidos. No entanto, o Banco Central alerta que o cidadão não receberá nenhum aviso quando o valor for depositado. O crédito será feito diretamente na conta da chave PIX cadastrada.

Instituições que não aderiram à funcionalidade via PIX continuarão exigindo solicitação manual. Isso também se aplica a contas conjuntas, onde todos os titulares precisam autorizar o resgate.

Segurança e novas medidas contra fraudes

Com o aumento do interesse popular no sistema, o Banco Central implementou novas medidas de segurança no acesso ao Sistema Valores a Receber (SVR) para proteger os dados dos usuários e evitar fraudes. Desde fevereiro de 2025, a verificação em duas etapas tornou-se obrigatória.

O processo de acesso agora exige:

  • Conta gov.br com nível prata ou ouro;
  • Aplicativo gov.br instalado no celular;
  • Validação facial e senha pessoal;
  • Geração de código de acesso pelo aplicativo para liberar a entrada no sistema.

Com essas medidas, o Banco Central reforça a segurança do processo de consulta e solicitação dos valores, minimizando o risco de fraudes e acessos não autorizados.

Situação legislativa e prazo para resgate

Em 2024, o Congresso Nacional autorizou o governo a recolher parte dos valores esquecidos caso não fossem resgatados até outubro daquele ano. No entanto, o Ministério da Fazenda informou que esse processo de recolhimento ainda não está em andamento e que não há um prazo definido para os clientes realizarem o resgate dos recursos.

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Dessa forma, o resgate continua disponível para todos os cidadãos que cumpram os requisitos exigidos pelo sistema. O Banco Central reforça que o acesso ao sistema é gratuito e não deve ser realizado por intermediários ou sites de terceiros.


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