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Advogado é preso após espancar a companheira em Maceió: vídeo revela agressão brutal

Publicado em 16/04/2025 por Adventury

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Um episódio chocante de violência doméstica veio à tona em Maceió, capital de Alagoas, nesta terça-feira (15). Um advogado foi preso em flagrante depois de ser filmado agredindo brutalmente sua companheira dentro de um condomínio residencial. O caso ganhou repercussão nacional após a divulgação das imagens que mostram a vítima em estado de desespero e com ferimentos visíveis.

A identidade do agressor foi confirmada pelas autoridades como João Neto, um advogado atuante em Maceió. Segundo informações da imprensa local, ele foi detido logo após o crime e levado à Central de Flagrantes. A Justiça converteu a prisão em preventiva, o que significa que ele permanecerá preso enquanto responde pelo crime.

O caso reacende o debate sobre a violência contra a mulher e a necessidade de ações mais rígidas e eficazes no combate a esse tipo de crime. A vítima, cuja identidade será preservada por razões de segurança e respeito, aparece nas imagens coberta de sangue, chorando e pedindo socorro. O vídeo é angustiante e evidencia a gravidade da situação.

Vizinhos acionaram a polícia após ouvirem os gritos

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De acordo com os relatos, os vizinhos foram fundamentais para a prisão do agressor. Eles ouviram gritos vindos do apartamento e chamaram a polícia. Quando os agentes chegaram ao local, encontraram a mulher muito abalada e com sinais evidentes de agressão. O advogado ainda tentou argumentar, mas foi imediatamente algemado e conduzido à delegacia.

Segundo informações da Delegacia da Mulher, a vítima já havia registrado outras ocorrências contra o agressor, mas os processos anteriores estavam parados. Agora, com a repercussão do caso e a prisão em flagrante, o Ministério Público deve oferecer denúncia formal nos próximos dias.

“Esse tipo de crime precisa ser tratado com seriedade. A vítima estava em risco iminente de morte. Se os vizinhos não tivessem agido rapidamente, o desfecho poderia ter sido trágico”, afirmou uma das delegadas que acompanha o caso.

Ordem dos Advogados do Brasil emite nota

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Alagoas (OAB-AL) se pronunciou por meio de nota oficial repudiando veementemente o comportamento do profissional. A instituição afirmou que tomará providências internas, podendo até mesmo suspender ou cassar a carteira da advocacia de João Neto.

“Não há espaço para violência, muito menos quando praticada por alguém que tem o dever legal e moral de defender os direitos das pessoas. A OAB tomará todas as medidas cabíveis para que esse tipo de conduta seja punida”, declarou o presidente da entidade.

Imagens chocantes circulam nas redes sociais

O vídeo que mostra a vítima ensanguentada repercutiu rapidamente nas redes sociais. Em poucas horas, milhares de internautas comentaram o caso e exigiram justiça. Hashtags como #JustiçaPelaVítima e #ViolênciaDomésticaÉCrime ficaram entre os assuntos mais comentados do dia.

Apesar da comoção, muitos especialistas alertam sobre os riscos da exposição excessiva da vítima. “É importante que o caso seja divulgado, mas sem sensacionalismo. A mulher já sofreu muito e precisa ser protegida agora”, destacou uma psicóloga que atua com vítimas de violência.

A Defensoria Pública de Alagoas se colocou à disposição para oferecer suporte jurídico e psicológico à mulher. “Nossa equipe já está em contato com a vítima para garantir que ela tenha todos os direitos respeitados e se sinta segura para seguir com a denúncia”, informou o defensor responsável.

Justiça converte prisão em preventiva

Após a prisão em flagrante, o advogado foi apresentado em audiência de custódia. A juíza responsável pelo caso optou por converter a prisão em preventiva, o que significa que ele não poderá responder em liberdade. A decisão foi baseada na gravidade das agressões e no risco de reincidência.

Segundo o Código Penal Brasileiro, o crime de lesão corporal no âmbito da violência doméstica pode resultar em pena de até 3 anos de reclusão, agravada pela reincidência e pela possibilidade de tentativa de feminicídio. A promotoria já estuda se incluirá esse agravante na denúncia formal.

Enquanto o caso segue em investigação, a vítima está sob proteção e deve receber medidas protetivas de urgência, como a proibição de aproximação por parte do agressor. As autoridades também estudam se há outras vítimas do mesmo agressor, dado o histórico de violência relatado por pessoas próximas.

Violência doméstica segue alarmante no Brasil

Infelizmente, o caso em Maceió é apenas mais um entre milhares registrados diariamente no Brasil. De acordo com dados do Ministério dos Direitos Humanos, o país registra uma denúncia de violência doméstica a cada dois minutos. Em muitos casos, a violência é silenciosa, o que dificulta a ação preventiva das autoridades.

Organizações como o Liga Maria da Penha e a Instituto Maria da Penha reforçam a importância da denúncia e da rede de apoio. A Central de Atendimento à Mulher, no número 180, funciona 24 horas por dia e é gratuita em todo o território nacional.

Além disso, aplicativos como o Sinal Vermelho ajudam mulheres a denunciarem de forma discreta em farmácias, mercados e outros estabelecimentos parceiros.

Repercussão política e social

O caso também gerou reações entre parlamentares e autoridades locais. A deputada estadual por Alagoas, Ana Paula Monteiro, declarou nas redes sociais que irá apresentar um projeto de lei para endurecer as punições a agressores reincidentes. “Não podemos permitir que mulheres sejam espancadas dentro de suas próprias casas sem consequências severas para os criminosos”, afirmou.

Enquanto isso, movimentos feministas de Maceió organizam uma vigília em frente ao Fórum da cidade para pressionar as autoridades e demonstrar solidariedade à vítima. “Queremos justiça, mas também queremos mudança. Casos como esse não podem mais ser ignorados”, declarou uma das organizadoras do ato.

O que acontece agora?

Com a prisão preventiva decretada, João Neto permanecerá detido no sistema prisional alagoano até a conclusão do processo. A investigação deverá ouvir testemunhas, reunir laudos médicos e periciais, além de analisar o histórico de violência doméstica relatado pela vítima.

Especialistas alertam que é fundamental o acompanhamento psicológico da mulher para que ela possa reconstruir sua vida sem traumas ainda mais profundos. “O impacto de uma agressão como essa é devastador. O apoio da família, da Justiça e da sociedade é essencial”, completou a defensora pública responsável pelo caso.

Veja também: Após passagem vitoriosa por clubes brasileiros e europeus, Lucas Freitas lança INTELECTUS AI

Casos como esse mostram a urgência de reforçar as políticas públicas voltadas para mulheres em situação de violência, desde a prevenção até o acolhimento e a punição dos agressores. A sociedade precisa agir em conjunto para romper o ciclo da violência e garantir que nenhuma mulher viva com medo.

Se você ou alguém que você conhece está passando por uma situação de violência doméstica, denuncie. Ligue 180.


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